Contos e Lendas
Afro-Brasileiros
Reginaldo Prandi
Em Contos e lendas, o autor apresenta a cosmogonia africana por meio do sonho de Adetutu, negra acorrentada em um navio negreiro rumo ao Brasil. Apesar de lhe terem tido a liberdade de abraçar os pequenos Taió e Caiandê, “não tinham lhe tirado tudo; ela tinha suas memórias, sabia quem era, de onde vinha. Tinha orgulho de sua origem nobre, de seus deuses, de seus ancestrais, que venerava com desvelo sincero […] Seu nome significava A-Coroa-é-paciente, ou A-princesa-sabe-esperar. Ela resistiria”. Nesta obra de ficção baseada na mitologia africana, conhecemos a história da menina Adetutu que, adulta, torna-se a mãe Conceição, fundadora do Candomblé brasileiro (Uma nota no final do livro indica ao leitor que esta “fundação” é fictícia, assim como a narrativa em que está inserida). De acordo com a indicação do autor, “sabe-se que aquele que seria o mais antigo terreiro brasileiro de culto aos orixás teria sido inaugurado por volta do ano de 1830, na cidade de Salvador, Bahia, no dia em que se celebrava, nas igrejas, a festa de São Pedro, com o orixá daquele primeiro templo é sincretizado. […] Mas há outras versões.”
Disponível:http://conversadeportugues.com.br/2011/09/contos-lendas-afro-brasileiros/ Acesso:01.03.16
Sugestões:
livro em PDF: http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/12467.pdf
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